OFICINA – A MADRINHA

A MADRINHA

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Apresentação da montagem teatral A Madrinha, de inspiração livre no conto A Madrinha Morte dos Irmãos Grimm e com indicação para crianças de 05 a 10 anos, que acontecerá de modo virtual, com atuação de Paulo Barcellos e Marcos Martins.

Esse projeto conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Londrina – PROMIC

Sinopse de A MADRINHA

Um homem pobre, ao sair em busca de um padrinho para seu recém nascido, encontra na madrinha Morte proteção para seu filho e a possibilidade de ascender socialmente, ao receber da madrinha o dom da cura, mas ao trair a confiança da Morte, é confrontado perante um dilema que pode pôr fim aos seus planos.

Sobre o projeto

A pesquisa da montagem teatral A MADRINHA, se insere dentro do projeto “SERÁ?” – @projeto.sera – como a primeira de uma série de adaptações para o teatro de contos da literatura universal para a infância, que propiciem reflexões a respeito de temas tabus, considerados “fora” das temáticas usuais para crianças, como a morte, o erro, o preconceito etc. 

Encontramos no conto A Madrinha Morte dois eixos interessantes de reflexão: a finitude da matéria e a consciência social. Impulsionados por esses conteúdos temáticos, iniciamos nossa pesquisa formal com o uso criativo de ressignificação de objetos caseiros e cotidianos (esponja, caixa de fósforo, panelas etc) no intuito de instigar nas crianças possibilidades de inventividade e de criação de ficção.

Nesse tempo pandêmico, com a necessidade de confinamento e com o medo de perder algum ente querido, acreditamos que as crianças possam encontrar por meio de uma ficção encenada uma forma mais segura de expressar suas dúvidas, anseios e medos, mediados por seus pais e professores, desse ciclo natural de todos os seres vivos. A finitude da matéria é sempre um assunto delicado para se tratar com as crianças, mas ao torná-lo explícito temos a possibilidade de enfrentá-lo de modo cada vez mais orgânico e cuidadoso. Outro assunto que nos parece bastante importante nesse momento, e que também pode ser pensado em sala de aula ou em casa, é o da consciência social. Nossa personagem da peça tenta enganar a madrinha Morte seduzido pela sua possibilidade de ascensão social e riqueza, mas é surpreendido pela madrinha e punido por sua ação desleal e egoísta. Aqui o conceito de consciência social é sugerido dentro de um panorama amplo – ecológico, inclusive -, em que todos somos interdependentes e a responsabilidade de bom convívio deve ser de todos, em casa, na escola, na cidade e planeta. 

Entendemos que a aprendizagem e assimilação desses dois eixos temáticos – o do cuidado consigo e com o outro – são de grande importância para a convivência em sociedade. Não por acaso, vivemos uma crise ambiental no planeta e a pandemia de Covid-19 é uma de suas consequências.

Sobre os atores

O processo de pesquisa e montagem do conto A Madrinha Morte tem início quando reiteramos – Paulo Barcellos e Marcos Martins – nosso desejo de trabalhar juntos novamente ao retornarmos à cidade no ano passado, durante a pandemia de COVID-19, depois de 25 anos em outras experiências artísticas, grupos e cidades diferentes. Trabalhamos juntos na formação da Armazém Cia. de Teatro – com sede na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, desde 1998 – em Londrina entre os anos de 1986 a 1997, período em que participamos de 14 montagens com a Cia. e na manutenção de dois espaços culturais: o Lugar do Bombom e o Armazém. Antes de voltar a residir em Londrina em maio de 2020, trabalhei na cidade de São Paulo entre 1997 e 2020 com teatro, educação, dança e performance; e Marcos, na Armazém Cia. de Teatro, como ator e cenotécnico, na cidade do Rio de Janeiro entre 1998 e 2020. Equipe: Atuação de Paulo Barcellos e Marcos Martins. Produção executiva de João Ribeiro. Assessoria de imprensa de Janaína Ávila. Composição gráfica de Daniele Stegmann. Operação de transmissão de Alexandre Simão. Tradução em Libras de Lucas Negri